Blog das Aves Gripadas
Bicadas dadas para todos os lados com retórica, ironia e até reserva mental. Também galamos tudo o que estiver a jeito!
quarta-feira, setembro 27, 2006
segunda-feira, setembro 25, 2006
sexta-feira, setembro 22, 2006
Estou indignado, vou protestar!
Estou indignado, vou protestar!
Deixa cá ver quem devo maltratar, matar, enfim, uma forma criativa de expressar a minha revolta. Ah, é verdade, não sou muçulmano!
Agora a sério visitem a página oficial em inglês da televisão Al-Jazeera, http://english.aljazeera.net/HomePage,
na parte inferior existe uma secção dedicada a cartoons. Gosto especialmente do cartoon dedicado ao Papa
Bom fim de semana.
quarta-feira, setembro 20, 2006
segunda-feira, setembro 18, 2006
Mais uma vez os muçulmanos !
Há uns meses atrás foi a história dos cartoons, agora é o discurso do Papa. Desde já admito que não conheço o texto integral da palestra proferida por Bento XVI, mas também não é importante.
Bento XVI, terá proferido um discurso em que utilizando textos de um antigo Imperador Bizantino, criticava o uso da violência como forma de propagar a fé, no caso concreto o Islão. No excerto do texto que o papa transcreveu, o imperador em causa, afirmava que Maomé, apenas tinha trazido desgraças e a violência, com a sua jihad (guerra santa).
É certo que o texto não corresponde à verdade, muito do conhecimento ocidental é fruto de traduções árabes de textos latinos e gregos, que a Europa tinha perdido enquanto megulhou naquilo que foi designado de Idade das Trevas ou Mediaval.
Mas também é certo, e principalmente nos dias que correm, que quando pensamos em muçulmanos, pensamos em terrorismo. E os muçulmanos não ajudam a sua causa. Não gostaram de ser associados à violência, repudiam as palavras de Bento XVI, afirmando que as mesmas não correspondem à verdade, e como é reagem?
No espaço de 24 horas, atacam 7 igrejas cristãs (só uma delas era católica) e matam uma religiosa de 70 anos. E isto porque não são violentos, Imaginem se fossem !!
Numa época de liberdade religiosa e liberdade de expressão e imprensa é inadmissível que alguém queira impor a sua vontade pela ameaça e/ou força. Aqui, é pela ameaça. Podem não gostar que falem mal de Maomé, podem não gostar que falem mal da sua religião, podem não gostar disto e daquilo, mão não tem o direito de recorrer à violência para se manifestar.
A forma como se manifestam contra a atitude dos ocidentais e muito mais reprovável, pois recorrem à violência para passar a sua mensagem. No entanto, e enquanto os países ocidentais continuarem a baixar as calças só por causa do petróleo, estes arruaceiros continuam a fazer o querem.
N.B. I – Comportamento bem diferente foi o tomado pela comunidade muçulmana em Portugal, que embora numa primeira reacção tenha reprovado as palavras do Papa, só tomou uma posição definitiva depois de ter acesso ao texto integral da palestra. Já na posse de todos os elementos, lamentou que o Papa tenha proferido o texto, mas não encontrou qualquer ofensa ao Islão.
N.B. II – A propósito, para que é a fotografia?
sexta-feira, setembro 15, 2006
Pequenas grandes diferenças
Em que medida somos influenciados ou influenciamos os outros por aquilo que lemos, escrevemos ou falamos?
Na escola, pelo menos no meu tempo, aprendia-se que cada palavra tinha o seu significado, o seu próprio sentido. Mas à medida que vamos percorrendo a nossa vida, essa distinção, essa clareza vai perdendo influência sobre a nossa forma de estar na vida.
Hoje ao ler uma notícia num jornal diário, em que o assunto era o benefício ou utilidade de frequentar um curso de condução defensiva, fui surpreendido por uma pequena subtileza da língua portuguesa.
A certa altura, para exemplificar as vantagens desse mesmo curso, um representante de uma escola que ministra o mesmo (a um custo diário que varia entre € 200,00 a € 350,00), deu o exemplo de uma empresa que mandou parte dos seus trabalhadores frequentar o curso, teve um efeito benéfico, já que, no grupo daqueles que frequentaram o curso, só 11% voltaram a ter acidentes, enquanto que no grupo de trabalhadores que não frequentou o curso, 39% tiveram desastres.
Aqui, as palavras chave, são “acidentes” e “desastres”. Será que se trata de um mero erro linguístico do entrevistado, ou é uma opção deliberada dada a ideia subjacente que cada uma das palavras tem.
Ninguém nega, que associamos à palavra “desastre” um significado muito mais negativo do que à palavra “acidente”. E não estamos perante um erro do jornalista, ou uma escolha sua de palavras, já que as expressões foram supostamente proferidas pelo entrevistado (encontravam-se inseridas numa frase, que por sua vez estava entre aspas).
Que influência tem essa distinção na forma como percepcionamos a realidade?
quarta-feira, setembro 13, 2006
quarta-feira, setembro 06, 2006
segunda-feira, setembro 04, 2006
Consumo de gasolina e gasóleo caiu
O consumo de gasolina e gasóleo caiu 4,7% no primeiro semestre deste ano, face a igual período de 2005, para uma média mensal de 576.772 toneladas, referiu esta segunda-feira a Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (APETRO).
Segundo a APETRO, esta quebra deve-se à escalada dos preços do petróleo e dos produtos acabados nos mercados internacionais e à transferência da procura para Espanha, onde os preços dos combustíveis são mais baixos devido à menor carga fiscal.
«O orçamento que as famílias disponibilizam para combustíveis não tem elasticidade para acompanhar os aumentos e a retracção ao consumo tem que se dar», refere a Folha de Opinião da APETRO relativa a Setembro.
O consumo dos automobilistas portugueses em Espanha, apesar de não estar ainda completamente quantificado, é também um factor a considerar, refere a associação.
O preço da gasolina e do gasóleo, sem taxas ou impostos, é praticamente idêntico nos dois países, mas a fiscalidade penaliza os preços em Portugal.
Em Portugal o peso dos impostos sobre cada litro de gasolina é de 79 cêntimos, face aos 56 cêntimos em Espanha, e sobre o gasóleo é de aproximadamente 52 cêntimos, face aos 44 cêntimos em Espanha.
«Com diferenças desta ordem de grandeza, a motivação para abastecer em Espanha é grande», conclui a APETRO.
Mais explicações para quê?