A Caixa de Pandora I
No passado Sábado o Jornal Público fez notícia de capa com o belo romance entre duas fufas sapatonas, que se amam, se querem casar, mas não podem!
Ora aqui temos mais um exemplo claro do famoso e real Lobi Gay de esquerda trotskista e das suas influências na imprensa.
E os jornalistas não vêm que estão a ser iscos fáceis para se abrir uma caixa de Pandora, e, objectivamente, se cair em atitudes reaccionárias e retrógradas na nossa sociedade, longe, muito longe do liberalismo de costumes, saloio e bacoco, que essa esquerda apresenta.
Esse primeiro passo reaccionário já foi dado, há anos, quando a esquerda cedeu aos bloqistas e aprovou a imbecil e retrógrada Lei das Uniões de Facto que temos (para satisfazer os gays).
Se duas pessoas maiores e vacinadas, estão bem a viver uma com a outra, a dar umas valentes fod*s, sem desejarem qualquer vinculo económico, moral, familiar e amarem a liberdade que se tem em, quando lhes apetecer, acabarem com tal relação sem mais, porque raios a lei lhes vem impor outra coisa e conferir efeitos a uma coisa que as pessoas não querem?
Ou seja se as pessoas se juntam e não se casam porque, exactamente, não querem ter vínculos uma com a outra, por alminhas de quem vem a Lei impor o contrário?
Porque é que a Lei não respeita as livres opções de cada um e lhes impõe consequenciais que ambos não querem?
Estes fervores reaccionários, onde o que é moderno é viver-se junto, mais não são do que hipocritamente se querer esconder as necessidades de aprovação social de uma situação.
Pessoalmente, e exactamente por amar a liberdade de escolha, vejo nessa modernismo social dum vómito da nossa esquerda.
Há anos uma mulher sentou-se á minha frente e disse. “È verdade que uma pessoa a viver com a outra após dois anos passa a ter direitos e deveres mútuos?”
Lá lhe disse que sim, ainda que lhe explicando os limites e como é que as coisas funcionavam.
Mal me calo, responde ela imediatamente: “Bem tenho mais dois meses para viver com o tipo. Depois é pô-lo a andar para não fazer dois anos!”
A isto chama-se a Lei ser mais Papaista que o Papa, ou impor direitos e deveres a quem nunca os pediu.
Ora está lógica de modernismo social que varre a Europa (e o Canadá) sobre os casamentos das fufas e dos mariconcios, também terá os seus custos, enquanto não se compreender que a evolução dos costumes não significa a derrogação dos mesmos.
Mas, sobre isso, postarei amanhã.
5 Comments:
Acho uma perfeita estupidez a forma como a comunicação social trata este caso.Aliás, acho que nem dignifica quem seja gay (ou lésbica, neste caso particular). Tantas modernices contra o casamento e agora tentam modernizá-lo. Como diria o outro... Organizem-se...
Não há problema, tudo tem solução. É aceitar realizar o casamento, convida-se todos os paneleiros e fufas deste país, serve-se comida estragada, e o Serviço Nacional de Saúde faz o resto.
É como diz a pipinha, para quê tanto alarido? Só serve para destabilizar, nada mais...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Gostava de conhecer essa mulher. Tenho ouvido falar dela várias vezes, mas parece apenas pedir conselho jurídico aos colegas que não apoiam a união de facto. Pelas minhas contas, já deve ir na 3.ª união de facto desde que a lei entrou em vigor em 2001. para além de gastar imenso dinheiro em consultas que lhe dizem sempre o mesmo...
Agora a sério: se amas a liberdade, e não apenas a tua, deverás reconhecer o direito a casarem-se a pessoas que tenham orientação sexual diferente da que tens.
A Constituição proíbe a discriminação em função do sexo. E aí está incluída a discriminação em função da orientação sexual.
Tudo o resto é uma questão de tempo. Ainda hei-de ver várias alterações ao Código Civil.
Mas, ao contrario do que parece suceder contigo, eu respeito as pessoas que pensam de forma diferente que eu - tu incluído.
P.S. Não sou de esquerda
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