segunda-feira, janeiro 30, 2006

A Caixa de Pandora I

No passado Sábado o Jornal Público fez notícia de capa com o belo romance entre duas fufas sapatonas, que se amam, se querem casar, mas não podem!
Ora aqui temos mais um exemplo claro do famoso e real Lobi Gay de esquerda trotskista e das suas influências na imprensa.

E os jornalistas não vêm que estão a ser iscos fáceis para se abrir uma caixa de Pandora, e, objectivamente, se cair em atitudes reaccionárias e retrógradas na nossa sociedade, longe, muito longe do liberalismo de costumes, saloio e bacoco, que essa esquerda apresenta.

Esse primeiro passo reaccionário já foi dado, há anos, quando a esquerda cedeu aos bloqistas e aprovou a imbecil e retrógrada Lei das Uniões de Facto que temos (para satisfazer os gays).

Se duas pessoas maiores e vacinadas, estão bem a viver uma com a outra, a dar umas valentes fod*s, sem desejarem qualquer vinculo económico, moral, familiar e amarem a liberdade que se tem em, quando lhes apetecer, acabarem com tal relação sem mais, porque raios a lei lhes vem impor outra coisa e conferir efeitos a uma coisa que as pessoas não querem?

Ou seja se as pessoas se juntam e não se casam porque, exactamente, não querem ter vínculos uma com a outra, por alminhas de quem vem a Lei impor o contrário?
Porque é que a Lei não respeita as livres opções de cada um e lhes impõe consequenciais que ambos não querem?

Estes fervores reaccionários, onde o que é moderno é viver-se junto, mais não são do que hipocritamente se querer esconder as necessidades de aprovação social de uma situação.

Pessoalmente, e exactamente por amar a liberdade de escolha, vejo nessa modernismo social dum vómito da nossa esquerda.

Há anos uma mulher sentou-se á minha frente e disse. “È verdade que uma pessoa a viver com a outra após dois anos passa a ter direitos e deveres mútuos?
Lá lhe disse que sim, ainda que lhe explicando os limites e como é que as coisas funcionavam.
Mal me calo, responde ela imediatamente: “Bem tenho mais dois meses para viver com o tipo. Depois é pô-lo a andar para não fazer dois anos!”

A isto chama-se a Lei ser mais Papaista que o Papa, ou impor direitos e deveres a quem nunca os pediu.

Ora está lógica de modernismo social que varre a Europa (e o Canadá) sobre os casamentos das fufas e dos mariconcios, também terá os seus custos, enquanto não se compreender que a evolução dos costumes não significa a derrogação dos mesmos.

Mas, sobre isso, postarei amanhã.

5 Comments:

At 10:22 da tarde, Blogger Pipinha said...

Acho uma perfeita estupidez a forma como a comunicação social trata este caso.Aliás, acho que nem dignifica quem seja gay (ou lésbica, neste caso particular). Tantas modernices contra o casamento e agora tentam modernizá-lo. Como diria o outro... Organizem-se...

 
At 10:30 da tarde, Blogger Cucagaio said...

Não há problema, tudo tem solução. É aceitar realizar o casamento, convida-se todos os paneleiros e fufas deste país, serve-se comida estragada, e o Serviço Nacional de Saúde faz o resto.

 
At 5:20 da tarde, Blogger Unknown said...

É como diz a pipinha, para quê tanto alarido? Só serve para destabilizar, nada mais...

 
At 7:01 da manhã, Blogger Rowlf said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
At 3:15 da tarde, Blogger Rowlf said...

Gostava de conhecer essa mulher. Tenho ouvido falar dela várias vezes, mas parece apenas pedir conselho jurídico aos colegas que não apoiam a união de facto. Pelas minhas contas, já deve ir na 3.ª união de facto desde que a lei entrou em vigor em 2001. para além de gastar imenso dinheiro em consultas que lhe dizem sempre o mesmo...
Agora a sério: se amas a liberdade, e não apenas a tua, deverás reconhecer o direito a casarem-se a pessoas que tenham orientação sexual diferente da que tens.
A Constituição proíbe a discriminação em função do sexo. E aí está incluída a discriminação em função da orientação sexual.
Tudo o resto é uma questão de tempo. Ainda hei-de ver várias alterações ao Código Civil.
Mas, ao contrario do que parece suceder contigo, eu respeito as pessoas que pensam de forma diferente que eu - tu incluído.
P.S. Não sou de esquerda

 

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