O Colapso dos Juízes
Há vinte anos atrás, os Juízes eram Homens capazes, sensatos, ponderados, preocupados não só com a decisão que tomavam, como com as pessoas que iam ser afectadas por essa decisão.
Em suma, eram verdadeiramente um órgão de soberania, e tinham por missão fazer Justiça Material, ou seja, pacificarem a sociedade, atenuarem os litígios e decidirem equitativamente.
Para isso ouviam as partes, respeitavam os Advogados, e não se deixavam levar por interesses, mordomias ou corporações.
Agora, salvo honrosas excepções, os Juízes são mulheres histéricas e homens enfadados com o que fazem, humanamente totalmente ineptos, preocupados em despachar papeis, ignorando que há pessoas e interesses superiores, e preocupados em cumprir horários para terem tempo de irem ao ginásio, fazer compras ou irem à esplanada.
Têm por missão fazer Justiça Formal, ou seja contribuir para a estatística com o número de processos conseguem acabar, borrifando-se para tudo e todos.
O que importa é descongestionar os Tribunais, dar sentenças. Não importa se essas sentenças são boas ou más, se se fez justiça ou não.
Nestes últimos dois dias, pura e simplesmente só porque não querem perder regalias e mordomias, absurdas e injustificáveis, como as que têm, fizeram greve, e falam no “risco de colapso total da Justiça”.
Pudera, com um órgão de soberania a não saber exercer essa soberania e a descer ao nível dos funcionários da limpeza do tribunal (ainda que sem a dignidade destes), como é que querem que a Justiça não entre em colapso?
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